A autoavaliação é extremamente importante na prática pedagógica do educador, pois além de se constituir um instrumento avaliativo contribui para as mudanças de paradigmas e aperfeiçoa as ações de cunho pedagógico, atuando como ferramenta auxiliadora nesse processo.
Percebe-se, no entanto, que muitos educadores não utilizam a autoavaliação em sua prática pedagógica , seja por despreparo ou comodismo, pautando o exercício da profissão no princípio: “você finge que aprende e eu finjo que ensino”.
O educando, nessa situação, torna-se um mero receptor de informações, não agindo como ser pensante, construtor de ideias e aprendizados. A autoavaliação, sendo também um processo formativo, contribui para que o educador reflita se a sua prática, efetivamente, está “surtindo efeito”, se os seus educandos estão apenas abstraindo conceitos ou pensando-os, transformando-os ou resignificando-os. Paulo Freire enfatiza três características essenciais que devem estar presentes no processo de autoavaliação do professor: ação-reflexão-ação. Isso significa que toda ação desenvolvida pelo educador precisa ser analisada, refletida de forma que esta venha a ser melhorada e aperfeiçoada.
Diante do exposto, conclui-se que a autoavaliação deve ser uma ação constante no cotidiano do professor, de forma que contribua para a melhora e o aperfeiçoamento de sua prática pedagógica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário