quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Haja saco!

Há pouco tempo, uns trinta anos ainda tínhamos o hábito de levar bolsas para as compras nos armazéns e foi nesta altura que também iniciou-se o uso desmesurado de sacolas plásticas para carregarmos nossas compras para casa.
Agora, a partir de Fortaleza – CE, começaram a aflorar leis ambientais regulando o uso dos plásticos. Atualmente temos as sacolas comuns, as oxidegradáveis e as compostáveis. Nos estudos realizados, as comuns duram duzentos anos para se decomporem, porém nenhum de nós viverá tanto para conferir.
As oxidegradáveis dizem que se decompõem mais rapidamente em contato com o ar ou no solo e as compostáveis se desmancham em seis meses, desde que sejam separadas do conteúdo, daí a alguém fazer isto é quase impossível.
Desde antes sabemos que os sacos plásticos, travestidos em sacos de lixo, vão para debaixo da terra nos lixões, jogadas a esmo pelas ruas e estão a entupir os bueiros, dificultando as águas pluviais de escoarem naturalmente e aumentando as enchentes, uma verdadeira praga!
Com estas leis ambientais e a vontade do cidadão em transformar este panorama, amplia-se a discussão sobre qual dos tipos seria melhor para ser distribuído e muita gente já voltou a usar as bolsas de lonas, palhas e outros materiais mais duráveis.
Em Belo Horizonte – MG os supermercados estão cobrando pelas sacolas compostáveis, esperamos, contudo, que tenham reduzido o equivalente às sacolas comuns nos preços dos produtos nas prateleiras.
Estava em Lisboa e a menina do caixa perguntou-me se queria uma sacola, era do tipo comum, disse que sim e ela logo me cobrou alguns centavos pela sacola. Foi então que percebi a maneira diferente dos portugas em tratarem do assunto, achei que foi correta a cobrança, pá!
Itabira foi a primeira cidade de Minas Gerais e a segunda do Brasil a adotar a coleta seletiva de lixos com o intuito de facilitar a separação e posterior venda deste material para a reutilização na indústria e outras utilidades cotidianas dos interessados em aproveitar a sobra de outrem, mas mesmo com este serviço que já tem uns vinte e cinco anos as sacolas aqui continuam em alta.
Pois bem, como um veloz cometa e todo o seu fulgor, vi as sacolas chegarem e já estão partindo, mesmo que para a natureza seja tardiamente.
Resta agora nos preparar-nos para nos vermos livres do PET, a começar que toda a gente consuma mais frutas in natura e evitando com isto os refrigerantes gaseificados e tudo de ruim que proporcionam ao nosso organismo.
Beijos a todos que de uma maneira ou outra contribuem com a Terra melhorando o modus vivendi no dia a dia.

Gosto de Ler

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