terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Análise do filme "O conde de Monte Cristo" sob o prisma da ética


De acordo com o que nos foi orientado na Disciplina Conhecimento Ético na  Psicopedagogia  pela Profa Ivone Oliveira Alexandrino assistimos um filme para análise e o escolhido pelo grupo foi O Conde de Monte Cristo.  Que conta a história de Edmont Dantes um jovem ético, amigo, com sonhos e desejos de conseguir casar e ter uma vida digna. Se parte a considerar as particularidades do filme a partir das características apresentado por Edmond,  a qual poderíamos defini-lo com um homem de ética. Segundo vimos a palavra ética vem do grego ethos. Que quer dizer caráter ou hábito, e também moradia.

De acordo com GARCIA:
Os valores são fruto da capacidade humana de avaliar, de atribuir significados ao mundo, às coisas e às ações em conformidade com critérios que permitem a produção de juízos sobre o que é bom ou mal, certo ou errado, verdadeiro ou falso, feio ou bonito, justo ou injusto. A  produção de juízos coloca o homem não apenas como criador da cultura, mas também como ser capaz de refletir sobre sua ação e transformá-la considerando e avaliando seus objetivos. ( 2004,p 13)
Assim  a partir desse pressupostos é possível analisar as relações contidas neste filme, a partir do prisma da ética, considerando para tanto as relações, as linguagens, pensamentos, e postura de cada personagens onde a partir do pano de fundo da realidade que  estão vivendo vão estabelecendo as ações pautadas na ética ou não.

Em 1814 Napoleão Bonaparte foi exilado na Ilha de Elba, na costa da Itália.  Esse é o início do enredo que vamos assistir... Assim Temendo que viessem resgatá-lo, os britânicos atiravam contra qualquer um que surgisse na praia, por mais inocente ou aflito que fosse, essa era a ordem para evitar a libertação do líder francês.
 Por precisarem de socorro médico, pois o capitão do navio mercante Pharaon contraíra meningite, Edmond Dantes (James Caviezel), o 2º imediato, juntamente com o melhor amigo de Dantes, Fernand Mondego (Guy Pearce), representante do dono do navio, resolve aportar.  Emprego para tentar ajudar o  o capitão do navio .Daí a primeira postura ética de Edmond que arrisca seu emprego para procurar ajuda para o capitão. Sem falar que os três se arriscam pra chamar atenção dos guardas, já que ninguém poderia se aproximar da ilha para evitar a fuga ou comunicação  de Napoleão com seus agentes.
 Isto inicia um pequeno combate, que só termina quando Napoleão garante que os desconhecidos não eram agentes dele. Quando a situação se acalma, Napoleão pede para Edmond entregar uma carta pessoal para um amigo dele. Napoleão garante que não há nada de mais na carta, então Dantes concorda. Cita-se que Edmond não sabe ler e não sabia o que estava escrito, ao contrário de Mondego que escondido viu e leu a carta, demonstrando ser capaz de trair a confiança do amigo. Ai já caberia a primeira interrogação, sabia o jovem Mondego o conceito de ética?   Ainda segundo Garcia 2004, a formulação de nossos juízos morais e, claro para a direção de nossas condutas, pode revelar alguns perigos para a construção da autonomia moral.

  Norteados por pressupostos respaldados em posturas ética continuamos a análise, assim ao chegarem em Marselha  o dono da companhia de navegação, quer saber o que houve, então chama Danglars (Albie Woodington), o 1º imediato juntamente com Dantes, que assume a responsabilidade. A determinação e a coragem de Edmond agradam Morell, que o nomeia o novo capitão do Pharaon, o que deixa Danglars muito irritado. Dantes, feliz com a promoção, vai correndo contar a boa nova para Mercedes Iguanada (Dagmara Dominczyk), sua noiva, com quem pensa em se casar num futuro próximo. Porém Dantes logo é preso como traidor, com a falsa acusação tendo partido de Danglars, que o odiava, e seu melhor "amigo", Fernand, que desejava ter o caminho livre para cortejar Mercedes. Dantes é mandado para uma fortificação, o Chateau d'If, que ficava numa ilha que era praticamente impossível fugir. Gradativamente Dantes ia sendo tomando pelo desespero, principalmente no seu aniversário de encarceramento, quando o diretor da prisão pessoalmente o espancava. Um dia as coisas começam a mudar, quando abade Faria (Richard Harris), outro prisioneiro, surge repentinamente. Ao tentar escapar o abade escavou por cinco anos um túnel, mas errou nos cálculos e foi parar na cela de Edmond. Os dois fazem amizade e o religioso ensina muitas coisas para Dantes, incluindo a localização de um fabuloso tesouro. Quando Faria morre, Dantes ocupa o lugar do abade no saco, que foi jogado ao mar. Com a ajuda de Abbé (Richard Harris), outro detento, Edmond consegue fugir, transformando-se a partir de então no rico e misterioso Conde de Monte Cristo, infiltrando-se na aristocracia francesa disposto a levar até o fim seu plano de vingança.

O Conde de Monte Cristo  e a ética.
Adelma Barbosa da Costa
Diogo Pereira da Silva
Maria das Graças Crisanto

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